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COMO A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA TE AFETA?

Mosaico da exposição

 

A exposição virtual "Como a violência doméstica te afeta?" é resultado de uma convocatória nas redes sociais, em que mulheres foram convidadas a representarem, por meio da fotografia,  suas percepções acerca da violência doméstica. Este projeto busca levantar algumas reflexões sobre essa temática que é tão importante para a nossa sociedade.

As fotografias ficarão expostas até o dia 20 de maio de 2021, no site do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Goiás (Sibi/UFG) e no perfil do curso de Biblioteconomia, Biblio em Foco, no Instagram, no qual os(as) visitantes poderão interagir comentando, curtindo e compartilhando.

Para abrir e fechar a composição da exposição virtual, são apresentados dois vídeos-performance da artista Aia Oro Iara. São vídeos produzidos para o Dia Internacional da Mulher e se relacionam com o tema da exposição.

Sobre a Pesquisadora:

Foto expositora Ana Paula

Ana Paula Vicente de Souza, graduanda em Biblioteconomia pela Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da UFG. Atualmente, estagiária da Biblioteca Seccional do Campus Colemar Natal e Silva (BSCAN) do SIBI-UFG.

A exposição virtual faz parte do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) cujo o tema é “A fotografia como estratégia de disseminação da informação para a conscientização sobre a violência doméstica” e está sob orientação das professoras Lívia Ferreira de Carvalho e Cássia Oliveira, da Universidade Federal de Goiás e tem a parceria do perfil Biblio em Foco, do Curso de Biblioteconomia da FIC,  e do SIBI-UFG.

Visualização da Exposição: Links Perfil Biblio em Foco e Canva

Vídeos Performance:

GESTOS QUE SUSTENTAM  OS ABUSOS SEXUAIS

Por Aiá Oro Iara

O vídeo apresenta gestos que sustentam os abusos sexuais, como o silêncio.

“O silêncio que sustenta as violências contra nós mulheres habita as nossas casas e comunidades, se estruturando e atravessando: violadores, vítimas, familiares, amigos, vizinhança, policiais militares que recebem as queixas, policiais que registram na delegacia, delegados, juízes e o estado que minimizam e se tornam cúmplices dos crimes sexuais e das violências contra nós mulheres. Sejamos aquelas que rompem com esta rede de cumplicidades nos crimes sexuais”. - Aia Oro Iara

 

DAS BATALHAS DIÁRIAS

Por Aiá Oro Iara

Neste vídeo, a artista aborda violências promovidas contra as mulheres e para ela, é um pequeno inventário pessoal  inspirado na @guerrillagirls e no coletivo de @mulheresindigenasequilombolas.

“É um pequeno inventário pessoal das violências promovidas em sua maioria por homens homens brancos, de classe média, heterossexuais, com formação superior, ditos politicamentes progressistas, alguns com os quais tive relações amorosas”. - Aia Oro Iara

Sobre a Artista:

Foto vídeo

Aia Oro Iara

Link Instagram Aiá Oro Iara 

É doutoranda em Arte e Cultura Visual (PPGACV FAV/UFG), mestra em Antropologia Social, (PPGA/UFPB- 2016) e bacharela em Artes Visuais Pintura, Gravura e Escultura (Belas Artes/SP -2008). Como artista-brincante-educadora realiza produções artístico-culturais na promoção dos saberes de tradições orais e da educação antirracista. É interprete das personagens intituladas Das Dores Peregrina e a vaqueira Caatinga Abaporu. Tem experiências nas áreas de Performance, Arte/Educação e Educação Patrimonial, envolvendo metodologias participativas, formação de professoras/es e elaboração de materiais artístico-educativos com comunidades, em especial indígenas, negras e quilombolas. Atuou como professora temporária no Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Cidade de Goiás (2019-2020), nos cursos de Licenciatura em Artes Visuais e Ensino Médio Técnico em Agroecologia e Produção de Áudio e Vídeo. Participou da coordenação compartilhada da ação “Do Buraco ao Mundo”, realizada com a Tiririca dos Crioulos, PE/Brasil (2014-2017), da qual foi contemplada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (2015) e de Boas Práticas de Salvaguarda  do Patrimônio Cultural do IPHAN  (2016) e o Prêmio de Arte/Educação da FUNARTE (2018).